segunda-feira, 27 de julho de 2009

A Geografia do meu caminho...

E de quem será a coragem, então, se não for minha? Se apaga aquela luz, eu descanso, de quem é a decisão mais profunda? Além dos sonhos pendurados numa canção hoje eu reconheço o som da voz e de quem é, e eu venho de um passado carregado de ingenuidade de quem vai do assombro para outra idade porque quando tudo parece pouco claro, se eu fico à procura de um pensamento, bonito como eu nunca me senti, eu descubro um espelho no céu a geografia do meu caminho ...De mim volto a mim porque eu aprendi me fazer companhia, dentro de mim eu renasço e friso a melancolia bela como eu nunca me vi, eu nunca lado o lado do destino escrito nas linhas da mão...O furacão que gira ao redor de mim sou só eu, vejo a esperança no final daquele esquecimento o defeito é a experiência que eu ainda não tenho, mas eu não me importo eu não tenho mais medo... Eu repito um palavrão e uma poesia bela como eu nunca me senti, eu nunca olhos astutos para o horizonte, no asfalto eu deixo minhas impressões o que é a solidão?

sábado, 4 de julho de 2009

Etapas...

É preciso saber sempre quando se acaba uma etapa da vida. Se insistirmos em permanecer nela, depois do tempo necessário, perderemos a alegria e o sentido do resto. Fechando círculos, fechando portas ou fechando capítulos, como queira chamar, o importante é poder fecha-los, deixar ir momentos da vida que se vão enclausurando. Terminou seu trabalho? Acabou a relação? Já não mora mais nessa casa? Deve viajar? A amizade acabou? Você pode passar muito tempo do seu presente dando voltas ao passado, tentando modificá-lo... O desgaste será infinito, porque na vida, você, seus amigos, filhos, irmãos, todos estamos destinados a fechar capítulos, virar páginas, terminar etapas ou momentos da vida, e seguir adiante. Não podemos estar no presente sentindo falta do passado. O que aconteceu, aconteceu... não podemos ser filhos eternamente, nem adolescentes eternos, nem empregados de empresas inexistentes, nem ter vínculos com quem não quer estar vinculado a nós. Os acontecimentos e as pessoas passam por nossas vidas e temos que deixa-los ir! Por isso, às vezes é tão importante esquecer de lembrar, trocar de casa, rasgar papéis, jogar fora presentes desbotados, dar ou vender livros... Na vida ninguém joga com cartas marcadas, e a gente tem que aprender a perder e a ganhar. O passado passou: não espere que o devolvam. Também não espere reconhecimento, ou que saibam quem você é. A vida segue para frente, nunca para trás. Se você anda pela vida deixando portas "abertas", nunca poderá desprender-se, nem viver o hoje com satisfação. Casamentos, namoros ou amizades que não se fecham, possibilidades de "regresso" (a quê?), necessidade de esclarecimentos, palavras que não foram ditas, silêncios. Fazer a faxina emocional e arrumar espaço nas gavetas do futuro para o novo. Não por orgulho ou soberba, mas porque você já não se encaixa ali, naquele lugar, naquele coração, naquela casa, naquele escritório, naquele cargo... Você já não é o mesmo que foi há dois dias, há três meses, há um ano... portanto, nada tem que voltar. Feche a porta, vire a página, feche o círculo! Você nunca será o mesmo, e nem o mundo à sua volta, porque a vida não é estática. Faz bem à saúde mental cultivar o amor por você mesmo, desprender-se do que já não está em sua vida. Lembre-se de que nada, nem ninguém, é indispensável... É um trabalho pessoal aprender a viver com o que dói, deixar-se ir e aprender a desprender-se. E isso o ajudará definitivamente a seguir para a frente com tranqüilidade. Essa é a vida que todos precisamos aprender a viver...